O pré-sal e segurança do Atlântico Sul: a defesa em camadas e o papel da integração sul-americana
Abstract
O artigo lida com o desafio de como defender efetivamente as novas e gigantescas reservas brasileiras de petróleo localizadas a mais de 110 km do litoral no oceano Atlântico, sob uma lâmina d’água de cerca de dois mil metros de profundidade e sob uma espessa camada de rochas de sal. Primeiro, são considerados cenários hipotéticos em que o Brasil possa vir a ser ameaçado direta ou indiretamente por uma grande potência ou uma coalizão de países que pretendam se apoderar das riquezas petrolíferas do país. Segundo, propõe-se neutralizar este tipo de ameaça por meio de um conceito operacional de defesa integrada em camadas (defesa das linhas interiores, defesa do litoral e defesa avançada). Em cada camada, foram indicadas os requisitos em termos de instituições e alianças regionais, instituições nacionais, bases e demais requisitos militares logísticos, sistemas de armas e vetores de entrega. Conclui-se o argumento sustentando que o estabelecimento de uma estrutura defensiva em camadas permitiria ao pai?s: (I) otimizar sua capacidade dissuaso?ria e reduzir o risco de uma guerra em duas frentes; (II) defender, a partir de uma mesma estrutura, o Pre?-Sal e a Amazo?nia; (III) estabelecer a capacidade de negac?a?o do uso do mar por parte de pote?ncias extra-regionais; (IV) consolidar a capacidade de defender o processo de integrac?a?o sul-americano de agresso?es extra-regionais; (V) integrar os objetivos poli?ticos (integrac?a? o sul-americana), econo?micos (gerac?a?o de emprego e renda) e estrate?gicos (defesa da soberania e da autonomia regional do pai?s).
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